Estenose das Artérias Carótidas

Neste artigo saberá a relação entre o colesterol elevado e a doença vascular grave que è a estenose das artérias coronárias – doença muito grave relacionada com os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC – Tromboses).

Este tipo de patologia está amplamente relacionado com os níveis de colesterol, isto é, num indivíduo com colesterol alto, o risco de desenvolver arterosclerose está elevado.
Com o passar do tempo o colesterol vai-se depositando nas paredes das artérias e criando placas (um pouco semelhante ao que acontece aos tubos de água das bancas de cozinha). Estas placas tendem a calcificar e a aumentar, tornando as artérias pouco elásticas e com o lúmen mais estreito.

Um local frequente de deposição destas placas de ateroma são as artérias carótidas. Estas servem sangue arterial vindo coração, directamente para o cérebro. Assim, com o passar dos anos, o colesterol vai-se depositando nas paredes destas artérias e entupindo progressivamente o seu lúmen. O cérebro, por sua vez, vai-se adaptando diminuido a resistência e aumentando o calibre das artérias cerebrais – por isso chegam a haver doentes com o lúmen das atérias carótidas francamente diminuido e quase sem sintomas.

A estenose (estreitamento) das artérias carótidas pode causar problemas por vários motivos. Primeiro, a diminuição de aporte de sangue ao cérebro vai criar um ambiente de isquemia crónica que, muito embora o cérebro se adapte (como vimos anteriormente), nunca vai conseguir responder adequadamente. Por outro lado, este estreitamento do lúmen das carótidas vai facilitar a criação de coagulos (principalmente se ocorrer erosão da placa) que poderão ocluir a artéria completamente e provocar um acidente vascular cerebral (AVC). Por último estas placas poderão ocluir completamente o lúmen das artérias.

Como foi referido anteriormente, o colesterol elevado è um dos importantes factores de risco para este tipo de patologia pelo que torna tão importante baixar o seu valor no sangue para níveis aceitáveis.